Quando o assunto é LEITURA eu penso que é um hábito que deve fazer parte da nossa vida ainda que o tempo seja curto para lermos tudo que desejamos. Justamente por isso, eu tenho uma mania estranha: leio mil coisas ao mesmo tempo!
Leio o que gosto e as vezes o que eu preciso para poder aprender mais e me aproximar de novos temas necessários para viver alinhada com tanta novidade do mundo contemporâneo. Seja por força da atualização profissional ou por querer satisfazer minha curiosidade, leio principalmente para povoar e cultivar pensamentos.
E por isso leio partes de diversos livros ao mesmo tempo, digo, na mesma época leio mais de um livro e isso me dá uma sensação de que posso ampliar o tempo dedicado a leitura ou, ao menos, expandir mais rapidamente os conhecimentos apreendidos.
Por exemplo, nesse momento estou lendo e/ou ouvindo (audio book) os seguintes títulos, absolutamente diversos e especialmente interessantes:
Uma vida inventada - Maitê Proença
A Terceira Revolução Industrial - Jeremy Rifkin
Biografia do Steeve Jobs
O que essas obras têm em comum? Bom, aparentemente nada! Uma biografia, outro sobre revolução industrial em tempos de inquietudes com relação às fontes de energias renováveis e limpas, e uma história inventada por uma atriz global que mistura realidade e ficção, não podem por si só criar conexão lógica ou automática entre si.
Talvez seja isso o que me fascina. Como podemos mergulhar em diversas idéias e textos tão distintos e seguir envolvidos pela história contada por cada um desses distintos personagens e autores, misturados e conectados por MIM, buscando de algum modo criar um elo entre eles ou bagunçar o que cada um deles pensou e escreveu.
Há os que acham isso insanidade ou dificuldade de concluir um, apenas um livro por vez. Penso que isso é uma alternativa para tratar minha sede por informação e conhecimento, ou apenas uma necessidade de avançar ao mesmo tempo nas três histórias e buscar chegar ao fim de cada uma delas, quem sabe, de forma sincronizada e misteriosamente interligada pelas interferências que eu, LEITORA, posso fazer enquanto leio.
Por enquanto fica minha dica, seja para quem lê vorazmente um livro por vez, ou para aqueles que como eu devoram lentamente ou rapidamente vários textos simultaneamente: corram à livraria mais próxima ou cliquem em alguma loja virtual e se divirtam com as maravilhas que eles podem fazer pelas suas mentes e pelas suas vidas.
Kate
Idéias da Kate
Este é um ensaio onde pretendo colocar minhas idéias, algumas originais e outras projeções de idéias de alguém ou do coletivo, senso comum. Mas esse esforço será principalmente para publicar as idéias como reflexões das questões do cotidiano, sob o olhar pessoal da Kate! Eu mesma. E vocês, todos, são meus convidados! Que venham as idéias da Kate. Nos vemos aqui!
domingo, 8 de julho de 2012
terça-feira, 22 de março de 2011
Cara feia pra mim é fome...fome de vida
Essa afirmação já é bastante conhecida e popularmente usada para algumas finalidades. Mas hoje vou relatar minha percepção sobre essa cara específica que algumas pessoas teimam em cultivar!
Sempre fui bem humorada principalmente se tratando do convívio social comum e com pessoas desconhecidas, também com aquelas com as quais temos que conviver até, no meio familiar, de amizade ou de trabalho. Nunca achei interessante estampar na minha cara meu problemas, insatisfações diárias ou crises pessoais para mostrar por aí.
Também sou daquelas que acredita no poder das escolhas pessoais ou da diversidade de problemas das pessoas e dos arranjos da vida de cada um. Logo, é previsível que todos nós tenhamos algum problema ou grande questão em revisão interna.
Hoje essa foi minha constatação e aproveitei pra completar a frase de modo diferente da originalmente eu conhecia. Antes ouvia essa frase fazendo referência a ausência de amor e até de sexo relacionada a idéia da "fome". Mas agora cheguei a conclusão de que a fome é de vida mesmo!
Vida porque nem todos podem ou conseguem viver a vida em máxima intensidade e isso vem a determinar as experiências vividas, em quantidade e qualidade. Por isso, concluo que essas caras feias deliberadamente distribuídas a nós, por vários indivíduos, sem que tenhamos nada com isso, podem ser sinal de total ausência de VIDA.
E desse modo eu não quero ser reconhecida. Sobretudo porque deve doer na alma alguém ser lembrado ou citado como quem tem aquela cara, sabe, aquela cara feia de fome. De desagrado com tudo, com todos, com ninguém especificamente e sem motivo concreto.
Junto com a cara feira vem sempre aquela núvem...não de lágrimas, mas de lamúrias...ahhhhh como esses elementos gostam de se lamentar pelo sol, pela chuva, pelo imposto de renda, pela blusa branca, pelo carnaval por tudo porque eles ou elas não vivem nada.
E com tantas caras feias por ai no mundo, e no meu mundo sempre aparece um tipo desses, acabei desenvolvendo uma técnica, pessoal e infalível....a minha cara de paisagem!
Essa é a minha arma de bloqueio total a qualquer onda negativa que os caras feias possam tentar expressar...a cara de paisagem que eu posto em minha face é poderosa.
Acreditem...firmem um sorriso no rosto, transponham sua mente pra um lugar lindo e agradável, lembrem de um momento gostoso junto aos seus amados amigos ou familiares, e firme essa imagem em sua mente ou retina...pronto: cara de paisagem.
Essa foi minha tática hoje e será sempre, porque a vida é tão curta o tempo livre para viver é tão escasso que realmente não tenho tempo para suportar "caras feias" insolentes e amargas. Sigo com a minha paisagem inabalável para evitar que venham "comer" minha felicidade e harmonia.
Pronto falei! Cara feia, meus caros, pra mim é fome sim, ausência total da divina habilidade de viver com alegria. Agora será que isso é pecado? Risosos...não, é fome. Está decidido.
Kate
segunda-feira, 21 de março de 2011
Encantamento: fascinação, atração, fascínio e sedução
O tema é encantamento entre duas pessoas. Sempre pensei nesse processo como algo mágico e romântico, mas de fato é real. Falo aqui do encantamento entre pessoas que, nesse caso, já se conhecem, são ou não amigos, mas que tem ou já tiveram contato e convívio anterior e na ocasião não sentiram esse encantamento mágico.
Pensemos no amor entre duas pessoas. Agora pensemos no processo de encantar-se pelo outro, aquela fase pré-paixão. O início do processo de apaixonar-se por aquela mulher ou homem que você já conhecia.Não vamos incluir os desconhecidos nessa reflexão.
Pois bem, minha posição é de total curiosidade quase mística, confesso. Esse tal instante em que sentimos que aquela pessoa em questão, um amigo ou colega de anos, ou um colega de trabalho, ou o irmão da sua amiga meio irmã com o qual você conviveu desde criança, essa pessoa, torna-se especial.
Há uma fração de segundos ou minutos em que você reconhece que está vendo ou revendo essa pessoa de uma forma diferente daquela que até então você fazia. Ele ou ela passa a ser um indivíduo interessante sob a ótica sexual ou afetiva, ou sob os dois aspectos.
Esse é o que chamo processo de encantamento. É fantástico por ser, na maioria das vezes, espontâneo, inusitado e sem previsão em nossas vidas principalmente por ser tratar de encantamento por alguém que NUNCA antes, digo NUNCA mesmo, fora considerado como um potencial par para nosso modelo de casal romântico desejado.
Hoje conversando com um amigo tive mais um testemunho desse episódio fantástico que, ao que tudo indica, acomete igualmente homens e mulheres, e em diversas fases da vida. E no relato desse amigo, acontecera exatamente seguindo essa "regra", um belo dia num encontro absolutamente fortuito ele, colega da tal moça, sentiu que aquele sino tocou anunciando que ela seria a partir daquele instante o seu "alvo amoroso".
E sobre o processo, observo e também já senti na pele, que é incrível. O outro, o escolhido, as vezes sabe e responde igualmente. Outras vezes nem imagina. Não faz, quase nunca, nenhuma alteração em sua essência, sua aparência física, seu modo ou estilo de vida...nem passa a compartilhar nada a mais com você. Mas mesmo assim, você o enxerga de modo distinto da primeira vez, ou segunda ou das milhares de vezes anteriores em que você esteve com ele ou ela.
Basicamente, creio que a mudança se dá em nós mesmos. Na nossa disposição de nos abrirmos ao outro ainda que o outro, anteriormente, não tivesse nos chamado atenção. São mudanças em nós que nos redirecionam a ver o outro com outra distância ou através de novo prisma. Resta apenas um detalhe: o outro pode também estar se encantando por você no mesmo instante e, se isso acontece, acreditem é algo de Mega Sena com Encontro Astral!
Finalizei a conversa com esse amigo premiado certa de que o ideal romântico de "almas gêmeas" não é considerado aqui, porque se fosse sua alma gêmea provavelmente há tempos atrás teria ao menos desconfiado.
Podemos pensar então que o encantamento pelo outro está mais na esfera de ver e gostar do que estamos vendo, identificar no outro as características essenciais para que você exercite o amor e, sobretudo, reconhecer e usar uma janela de oportunidade para colocar uma palavra, expressar um pensamento ou fazer um gesto encantado que grite e reverbere:

Ei, você,! Estou sob efeito do seu encanto, e não sei por que isso não aconteceu antes !!!! rs....
Que possamos abrir nossas sentidos, todos eles, a esse processo de encantamento que acontece independente de nossa vontade e nos arrebate. Ou melhor, nos encanta e nos prepara para o amor!
Kate
domingo, 20 de março de 2011
Misto Quente e nada mais, por favor!
Bem, caros, hoje me reservo ao direito de não postar uma idéia profunda mas sim um desabafo frente ao meu desafio matinal na padaria do bairro. Podem rir, essa vale!
O contexto -
Cenário: domingo numa padaria paulistana.
Participante do desafio: Eu mesma, Kate, carioca radicada em São Paulo, por escolha e não por destino. Defensora da idéia de que o Rio é a cidade mais linda do mundo, mas que "tem coisas que só São Paulo faz por você" !
Objetivo: comer um misto quente no café dessa manhã de domingo.
O início -
O domingo na padaria é um clássico em SP que eu absorvi justamente por apreciar as boas e melhores coisas dessa cidade gigantesca e profissionalizada. E eis que nesse momento, proposto para um relax, lendo um jornal e comendo coisas deliciosas, me acontece um fenômeno que nem eu conhecia.
O pedido do misto quente, aqui, se tranformou hoje pra mim num grande desafio porque a grande mega padaria 24 horas disponível pra nós tem um processo megalomaníaco que se inicia quando a mocinha se aproxima para tomar o seu pedido.
A conversa -
Eu sou uma pessoa tranquila, sorridente, simpática e especialmente no domingo, relaxada quando a matéria é tomar um café da manhã e ler jornal (paulistano) para entender mais da vida em Sampa. Sou calada e ao mesmo tempo converso amigavelmente quando tenho contato seja com quem for, conhecido, desconhecido, bichos só não falo com plantas, por enquanto!
Por bem, o pedido foi feito:
(Kate): _Por favor quero um café pequeno, suco de melancia e um misto quente.
Pronto, caros leitores, nesse momento parece que a palavra "código secreto" foi dito e começaria uma sucessão de perguntas frenéticas e corridas, porque afinal de contas aqui e em NY " time is money" (tempo é dinheiro), e eu que queria somente um misto quente inocente, me sinto no paredão.
(Mocinha): _A senhora quer que pão? Pão de forma, francês, pão da casa, baguete, etc?
(Kate): _ (Até aí, tudo bem) Eu quero pão de forma.Obrigada.
Ela continua: _ Integral ou não? Temos sete grãos, com passas, com amêndoa...Com ou sem casca? Com ou sem manteiga?
Eu repondo: _Normal.
Fato é que aqui o normal não é o normal, porque a excelência dos serviços garante ao consumidor escolher qualquer combinação de qualquer coisa ainda que esta não seja a versão normal ou original daquele prato, receita, sanduíche, doce. Enfim, normal é o que você quer!
Penso: seria tão difícil assim o entendimento sobre uma receita normal ou padão de misto quente?
Seguindo o desafio -
(Kate): _ Olha só, pão de forma normal, com manteiga, sem grãos, sem nada demais. Ok?
(Mocinha): _ Tudo bem senhora, com mussarela, queijo branco? Presunto mesmo, senhora, ou peito de peru defumado siciliano?
Nesse momento, penso nas versões de misto quente que eu já fui apresentada nessa minha vida. Penso até em outros locais onde já morei, diferentes países onde já estive, isso tudo pra ver se entendo a cultura local e compreendo porque raios eu, que só queria um misto quente, tenho que responder a um inquérito sobre as especificidades das milhares de combinações possíveis para fazer esse simples e popular sanduíche!
(Kate): _ (adiciono uma expressão carioca pra ver se ela percebe que sou "alienígena" e me trás o misto mais rápido) Cara, olha querida, eu só quero um misto normal, com pão normal e frios normais. Sabe queijo/presunto/pão aquecidos juntos e com manteiga.
(Mocinha):_ Claro, já trago pra senhora junto com o café e o suco (sorrindo, porque todos aqui são muito profissionais).
Terminada essa etapa desafiadora do pedido, eu me coloco em posição relaxada, abro o jornal e fico à espera daquele que talvez seria o mais fantástico misto quente que eu iria saborear na minha vida!
E num relance, a Mocinha se vira lá do balcão, olha pra mim e solta mais uma pergunta: _ Sem tomate certo, senhora?
Eu suspirei, buscando a educação que recebi tento fingir que sou paulistana para compreender que receita é essa de misto quente que leva tomate !?!?!
Com fome a essa altura, consigo sorrir de volta e dar minha última resposta em tom amigável: _ Isso mesmo moça, eu quero um Misto Quente e nada mais, por favorrrrrr (com "r" carioca, só pra dar uma ênfase gostosa).
Desfecho -
Comi o misto quente, tomei meu café e o suco que havia pedido àquela Mocinha simpática que foi muito bem treinada a agradar seus clientes 5 estrelas da padaria 12 estrelas.
Agora, confesso, pra saborear o ambiente de descontração esperado para uma manhã de domingo eu tive que praticar alguns exercícios de respiração e reflexão religiosa na minha pregação de "tenho que compreender o próximo".
Foi bom, o misto estava fantástico.Desafio cumprido. Uffa!
Moral da história - (adoro isso, sempre tem uma moral no final dos casos)
São Paulo é incrível porque segue à risca aquela história da eqüidade, ao menos quando se fala dos clientes de restaurantes, bares, padarias! Pagando bem, que mal tem pedir um misto quente com o pão diferente que você comeu na Austrália e escolher os frios italianos que são de melhor qualidade?
Mas também não deveria ser nenhum massacre pedir um misto quente, NORMAL, e nada mais.
Bastidores -
Pensamento que me fez rir a cada mordida que eu dava nesse bendito misto quente..." Meu Deus, parece que estou na abertura do Globo Reporter, sabe?" Aquilo de mostrar locais incríveis, animais exóticos com hábitos inusitados.
Transpondo ao misto quente ficaria assim:
" Hoje você comerá um misto quente raro, feito com pão selvagem de grãos cinzentos colhidos em terras isoladas da China, recheado com queijo de ovelha negra do sul da Tanzânia e com presunto que passou por defumação ecológica numa província exótica da Itália!
Simplifiquemos a vida, senhores (as)! Porque de complexo, basta o nosso subjetivo humano!
Eu quero um misto quente, nada mais simples do que isso.
Kate
Entre o baú e o Ipad
Quero falar de como nos relacionamos com passado, o presente e o futuro quando o assunto é nossa própria vida.
Recordei uma conversa recente que tive com uma pessoa querida e com mais estrada de vida do que eu! Ele afirmara que a vida só existe "daqui pra frente", ou seja, que o passado não importa e o dia de hoje só dura as exatas 24 horas. Ainda, que o futuro, tal qual o passado, não deve ser considerado.
Bem, confesso que essa afirmação colocada numa perspectiva de verdade absoluta para aquele que me proferira me colocou em revisão da minha própria "verdade" sobre o tema.
E me deparei com duas idéias centrais: o BAÚ e o IPAD. O primeiro, cumpre no sentido figurado a função de guardar os vestígios e lembranças do passado, vida vivida de fato, individual e coletiva, que cada um guarda em sua memória afetiva ou intelectual. O segundo, nosso mais novo brinquedo tecnológico, representa um mundo de possibilidades num espaço em branco, que se renova com o novo dia, um novo arquivo aberto onde podemos escrever e reescrever a vida a ser vivida.
A idéia de desapego total do meu baú para assumir que a vida de fato só guarda valor pelos momentos vividos num tempo presente me exigiria um afastamento importante das "verdades" construídas a partir das experiências do meu passado que compartilhei com dezenas de pessoas.
Já a idéia de aconchegar minhas ansiedades numa página em branco, que vai sendo preenchida na medida em que me permito viver esta ou aquela nova experiência do dia de hoje, nas 24 horas de cada dia, me demanda uma disponibilidade de intensidade de vida que, vamos falar a verdade, não fomos educados pra isso! Ao menos, eu não fui.
Retomando a conversa com o pensador do conceito original, que acredita veemente que devemos lacrar o BAÚ e abrir diariamente nosso IPAD, percebi que essa recomendação esbarra um pouco num tema que tem me mobilizado há alguns poucos anos, a liquidez da vida contemporânea! O autor dessa referência, Zygmunt Bauman, sociólogo renomado da atualidade, afirma que:
A modernidade líquida em que vivemos traz consigo uma misteriosa fragilidade dos laços humanos(...). A líquida racionalidade moderna recomenda mantos leves e condena caixas de aço!"
A minha leitura e tradução dessa citação vem reforçar que o nosso baú, o passado representado nessa peça antiga e pesada, está condenado pela vida flexível e ágil do tempo em que vivemos agora, nosso presente. A exigência pela rápida adaptação a novos cenários e ordens sociais é uma realidade e, se temos um "IPAD" talvez possamos transitar de maneira mais leve pela vida que vem pela frente a cada dia que começa. (Recomendo essa leitura e dos outros títulos desse autor)
Mas aqui, no meu processador, vaga uma questão de ordem: onde largar meu baú? como isolar essas memórias de vida para que não imobilizem o meu aproveitamento livre das milhões de possibilidades do presente ?
Aqui vale, em minha opinião, a prática e não a teoria. E essa é uma missão difícil! Uma vez lacrado o BAÚ e aberto o IPAD, encarado o dia de hoje no nosso calendário pessoal, e focada nossa atenção para tudo aquilo que fazemos da nossa vida AGORA, basta, tão somente, praticarmos o conceito.
Valorizar cada palavra, sensação, escolha, sentimento, movimento que fazemos no presente e, com isso, as pessoas com as quais estamos tecendo nossas redes modernas e vivas, é o que poderá nos ajudar a isolar não somente os pensamentos do passado, como também, as expectativas quase sempre desajustadas sobre o nosso futuro, além dos conhecidos mecanismos sabotadores da verdadeira felicidade.
Tudo bem, não vou fazer resistência ao IPAD, até porque é um movimento necessário, mas terei trabalho pra usar a página de hoje apenas para escrever conteúdos das vivências de agora, até porque minha memória é implacável em me lembrar do "BAÚ" que ainda carrego.
Vou providenciar o meu IPAD, última versão lançada. Quem sabe mostra recursos novos pra lidar com a vida em plena mutação ?
Kate
Tudo bem, não vou fazer resistência ao IPAD, até porque é um movimento necessário, mas terei trabalho pra usar a página de hoje apenas para escrever conteúdos das vivências de agora, até porque minha memória é implacável em me lembrar do "BAÚ" que ainda carrego.
Vou providenciar o meu IPAD, última versão lançada. Quem sabe mostra recursos novos pra lidar com a vida em plena mutação ?
Kate
sábado, 19 de março de 2011
Mensagem Inicial - Ensaios das idéias
Hoje é sábado. Dia propício para o ócio criativo ou para a preguiça licenciada!
Pra mim, Kate, hoje é o dia de ensaiar minha estréia no mundo virtual dos blogs e compartilhamento público das idéias privadas.
Inicio minha essa jornada que tem mais um caráter terapêutico, no sentido de esvaziar a mente da imensidão de idéias e desabafos diários que se acumulam e estão ocupando muito espaço no meu HD pessoal, do que outra intenção qualquer.
Não espero apreciadores ou comentaristas das minhas notas, mas me agradaria pensar que outros podem ler idéias que vagam em minha mente e que são apenas reflexos do cotidiano frenético e da minha essência em revisão.
Dito isso...está aberta a proposta, o desafio, do registro diário das percepções do meio externo e interno de Kate!
E como aprecio algumas idéias alheias compartilho hoje uma experiência recente que tem me remetido a pensamentos fantásticos sobre uma pessoa que até então era apenas uma referência musical da minha juventude rssss...Lobão.
Isso mesmo, estou experimentando ler sua biografia 50 anos a Mil , e até o momento ficou uma frase extraída de um capítulo inicial que transcrevo aqui para inaugurar esse espaço...
Sempre desconfiei que, durante nossa existência, nos depararíamos com determinados vórtices do destino, que, ao sermos submetidos a eles, nos multiplicaríamos em infinitas séries de probabilidades de nós mesmos desencadeando um berçário de universos.
Fico nessa manhã com a sensação de que esse mosaico de nós mesmos pode ser uma pista para a felicidade!
E que venha o final de semana...
Kate
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